Saúde mental ganha reforço no Maranhão com lei de autoria do deputado Carlos Lula

Carlos Lula afirma que a saúde mental não pode continuar sendo negligenciada, especialmente em um estado com índices tão alarmantes de transtornos mentais

Com a saúde mental no centro das atenções, o Maranhão dá um passo decisivo para enfrentar os desafios crescentes nessa área. A Lei 12.434/2024, fruto de PL do deputado estadual Carlos Lula (PSB), institui a Política Estadual de Atenção, Cuidados e Proteção da Saúde Mental no estado. Em vigor desde 26 de novembro, a lei promete transformar a maneira como a saúde mental é tratada no Maranhão.

Casos recentes, como as mortes de pessoas em surto nas cidades de Paço do Lumiar e São Luís, expuseram a falta de preparo para lidar com crises de saúde mental. Para Carlos Lula, a nova lei busca preencher essa lacuna e prevenir tragédias futuras, garantindo suporte adequado às pessoas vulneráveis.

 

“A saúde mental não pode continuar sendo negligenciada, especialmente em um estado com índices tão alarmantes de transtornos mentais. Essa lei traz a possibilidade de mudar vidas e oferecer dignidade a quem mais precisa”, destacou o deputado.

A nova legislação estabelece diretrizes como a prevenção e conscientização sobre transtornos mentais, combate à violência psicológica contra grupos vulneráveis e incentivo ao acolhimento humanizado e comunitário. Além disso, a lei propõe ações para a valorização da vida, prevenção ao suicídio e criação de campanhas educativas que engajem a sociedade e fortaleçam a rede de atenção à saúde mental.

A psicóloga Evelyn Lindholm acredita que a lei representa um marco. “Essa política é essencial para ampliar o acesso ao cuidado e promover uma abordagem mais humanizada e comunitária, alinhada com as melhores práticas internacionais”, afirmou.

Com iniciativas como palestras, rodas de conversa e campanhas de conscientização, a nova política busca engajar a sociedade, capacitar profissionais e garantir que as pessoas saibam onde buscar ajuda. A divulgação dos serviços dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) será intensificada, ampliando o alcance do atendimento no Maranhão.

Carlos Lula reafirma que a saúde mental precisa ser tratada como prioridade em políticas públicas. “Estamos plantando uma semente para um futuro mais saudável. Essa lei não é só um compromisso com o presente, mas um legado para as próximas gerações”, frisou.

O deputado Carlos Lula também é responsável pelo PL que originou a Lei 12.061/2023, que criou a Política Estadual de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. A iniciativa objetiva reduzir casos de violência no ambiente escolar e ampliar o cuidado psicossocial, abrangendo alunos, professores, demais profissionais das escolas, além de pais e responsáveis, promovendo um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.

Simpósio nas Universidades maranhenses abre debate sobre luta pela terra e violência no campo

Até a próxima quinta-feira (dia 28 de novembro), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) sediarão um evento de grande relevância social: um simpósio dedicado a debater a luta pela terra no estado do Maranhão. Em um contexto marcado pela intensificação dos conflitos agrários e da violência no campo, o encontro busca promover um espaço de reflexão coletiva e mobilização.

O Maranhão tem se destacado de forma alarmante como um dos estados mais violentos do Brasil no contexto agrário. Segundo o relatório “Violência no Campo de 2023”, elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), o estado lidera rankings de conflitos por terra, com um aumento alarmante de assassinatos, ameaças e despejos forçados. Esses episódios têm atingido comunidades indígenas, quilombolas, camponeses e lideranças dos movimentos sociais, evidenciando a precariedade das políticas de proteção aos direitos humanos e da reforma agrária.

A violência no campo maranhense não é apenas uma questão de disputas fundiárias; ela reflete desigualdades históricas, ausência de mediação estatal e uma crescente pressão do agronegócio sobre territórios tradicionais. O cenário tem gerado mortes de lideranças comunitárias e a perda de direitos básicos, como o acesso à terra e à moradia.

Um dos organizadores do evento é o Comitê de Solidariedade a Luta pela Terra (COMSOLUTE), presidido pelo histórico líder camponês, Luiz Viva Nova.De acordo com Jorge Moreno, juiz aposentado e secretário – Geral do Comsolute, o simpósio reunirá representantes de diversos setores da sociedade para discutir a origem e as consequências dessa violência.

“Esse simpósio conseguiu articular quilombolas, indígenas, camponeses, populações ribeirinhas, quebradeiras de coco e setores de pesquisa das universidades para que a gente conheça a realidade do nosso estado”. Disse o juiz. Os debates abordarão o histórico da luta pela terra no Maranhão e analisarão as formas de enfrentar os desafios atuais. Entre os objetivos do evento, destaca-se a busca por soluções concretas para a proteção das comunidades rurais e a garantia de justiça social. “Não é apenas um momento de denúncia, mas também de proposição. Queremos construir alternativas práticas e viáveis para reverter esse quadro de violência”, destacou Alice Pires Van Deursen, uma das organizadoras do evento.

O simpósio acontecerá em ambos os campi da UFMA e da Uema, com uma programação que inclui, palestras e depoimentos de lideranças diretamente impactadas pela violência rural.Contatos: Alice Pires – (98) 981455052 e Letícia (98) – 987521473.

Brasil pede desculpas oficiais pela escravização das pessoas negras

O governo federal, em nome do Estado brasileiro, pediu publicamente desculpas à população negra pela escravização das pessoas negras e seus efeitos. A mensagem também ressalta a necessidade de combater a discriminação racial no país.

“A União manifesta publicamente o pedido de desculpas pela escravização das pessoas negras, bem como de seus efeitos. Reconhece que é necessário envidar esforços para combater a discriminação racial e promover a emancipação das pessoas negras brasileiras. Por fim, compromete-se a potencializar o foco de criação de políticas públicas com essa finalidade”, diz o pedido de desculpas lido pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, em evento nesta quinta-feira (21), em Brasília.

Durante o evento, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, lembrou a luta da população negra por liberdade, igualdade e conquista de direitos. Para ela, o reconhecimento é resultado da luta e de ações efetivas de muitos atores do movimento negro.

“Nessa caminhada de luta, que é abolicionista, que a gente lutou e continua lutando por liberdade, a gente vem construindo a cada dia passos muito importantes. Essa memória de mais de 300 anos de escravatura não acaba no 13 de maio, porque o 14 de maio começa com o total abandono da população negra no país”, lembrou.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez referência à memória de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. “Além do pedido de desculpas, no ano de 2024, nós tivemos a condenação dos assassinos de minha irmã. Não é normal a cada dia e em cada instante a gente ter que lidar com essas mazelas e essas dores. São desafios enormes e, por isso, é importante a gente pensar esse trabalho coletivo, um trabalho coletivo concreto”, disse. (Agência Brasil)

Morte de Manoel Beckman – hoje desconhecido herói do Maranhão -completa 339 anos neste domingo

A morte de Manoel Beckman (1630-1685), líder da Revolta de Beckman e patrono da Assembleia Legislativa do Maranhão, completa exatos 339 anos neste domingo (10). O antigo ilustre mas hoje desconhecido herói comandou a insurreição popular que aconteceu no Maranhão, entre 1684 e 1685, motivada pela insatisfação da população com a administração colonial.

Cabe frisar que diversos intelectuais abordaram em suas obras este importante episódio da História do Maranhão, entre os quais a poetisa Stella Leonardos, os escritores João Francisco Lisboa, Sabbas da Costa, Clodoaldo Freitas, Bernardo Coelho de Almeida e Milson Coutinho.

Sobre o tema, o poeta, jornalista e prosador Bernardo Coelho de Almeida escreveu o romance “O Bequimão”. Trata-se de um livro histórico que conta a saga de.

É importante lembrar que, além de brilhante jornalista, Bernardo Almeida tornou-se grande escritor. E chamou para si a difícil tarefa de escrever um livro sobre este ilustre desconhecido: Manoel Beckman.

De igual modo, é importante lembrar também que o historiador e jornalista Milson Coutinho consagrou sua vida ao estudo de nomes luminares como o de Manoel Beckman e lançou, no ano de 1984, “A Revolta de Bequimão” em homenagem ao herói denominado por ele como o primeiro mártir da independência do Brasil.

Por meio de um acurado trabalho de pesquisa, cuja edição original de 1984 coincidiu com o tricentenário da rebelião, deflagrada em São Luís no dia 24 de fevereiro de 1684, esta obra reconstrói todo o contexto histórico em que se deu o movimento liderado por Manoel Beckman.

“Na luta pela liberdade no continente americano, Manoel Beckman se antecipou a Jefferson, Tiradentes e Bolívar”, enaltece o autor, sem nenhum receio de revelar sua admiração pelo grande líder.

Em seu livro, Milson Coutinho conta que, na São Luís daquela época, “as desordens, as lutas e os escândalos em que viveu a terra desde que se expulsaram os franceses, foram tomando um caráter de violência crescente”. E é neste ambiente de agitação que estoura a notícia de que fora concedido a uma empresa de Lisboa, por 20 anos, o privilégio exclusivo do comércio no Maranhão.

Considerado mártir da luta dos maranhenses contra a exploração portuguesa, Beckman liderou a Revolta de Bequimão, também chamada de Revolta do Estanco, que aconteceu exatamente em 24 de fevereiro de 1684, dia da procissão do Senhor dos Passos, cuja imagem se trasladaria da Igreja do Carmo para o templo da Misericórdia.

Era a Semana Santa, no calendário litúrgico do Maranhão, um dos motivos do deslocamento de muitas famílias residentes no interior para suas casas em São Luís. Aproveitando a procissão, reuniu-se o povo num dos extremos da cidade, na chamada Cerca dos Capuchos, e foi ali que Manoel Beckman, com um discurso, sublevou a multidão. Era de noite, já tarde. A massa humana se deslocou para o interior da cidade, e foi despertando o resto da população, a gritar, a bater nas portas.

A onda humana cresceu, espalhou-se, tendo à frente Manoel Beckman, e dominou forças armadas, religiosos, autoridades. Diz-nos o padre Bettendorff, no relato do motim, que até os meninos das escolas engrossaram a turba, trazidos pelos pais. Foi nessa circunstância em que ocorreu o levante e a deposição do governador geral Francisco de Sá Menezes e do capitão-mor Baltasar de Sousa Fernandes.

Manoel Beckman criou um governo provisório. Enviou seu irmão Tomás a Portugal para negociar, em nome dos revoltosos, com as autoridades. Preso em Lisboa, Tomás voltou ao Brasil em 1685, na mesma frota que trouxe o novo governador, General Gomes Freire de Andrade. Com a chegada do novo governante, os revoltosos foram presos.

A captura do líder da revolução, por ordem expressa de Gomes Freire de Andrade, tornou-se possível graças à delação de Lázaro de Melo de Freitas, afilhado de Bequimão, seu protegido e pessoa influente no governo rebelde. Tomás foi condenado ao desterro e Manoel Beckman, condenado à forca.

Deu-se o fato na manhã de 10 de novembro de 1685. Bequimão morreu enforcado, aos 55 anos de idade, na antiga Praia do Armazém, local onde hoje existe a praça que o homenageia na Avenida Beira Mar, em São Luís.

Além de Bequimão subiu à forca Jorge de Sampaio de Carvalho, um de seus principais companheiros de revolta. Francisco Dias Deiró, por ter fugido, foi enforcado em efígie; Belchior Gonçalves, açoitado e proscrito; Eugênio Ribeiro Maranhão e Tomás Beckman, advogado, poeta e irmão do líder da fracassada revolta, foram mandados presos para o Reino.

Ao ser executado em praça pública, Beckman encarou a morte com serenidade. Como verdadeiro cristão, do alto do patíbulo, em voz alta, pediu perdão a quem acaso tivesse ofendido. Em seguida, ele proferiu altivamente a célebre frase:

 

“Pelo povo do Maranhão, morro contente!”

 

 

Toni Duarte recebe Título de Cidadão Honorário de Brasília na CLDF

O jornalista Toni Duarte recebe, na sede do Parlamento, o título de Cidadão Honorário de Brasília

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) concedeu, na sexta-feira (1º de novembro), o título de Cidadão Honorário de Brasília para o jornalista Toni Duarte. A cerimônia solene foi conduzida pelo deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil) e contou com autoridades e personalidades do mundo jurídico, político e associativo que destacaram a relevância do homenageado para a capital federal.

Os presentes incluem o vice-presidente do TJDFT, Roberval Belinatti, o senador Edson Lobão (MDB-MA), o deputado distrital Roosevelt Vilela (PL), o presidente da Associação Brasileira de Notícias, José Fernando Vilela, e Heloisa Cardoso, governadora assistente do Distrito 4.530 do Rotary International.

Os familiares e amigos de Toni Duarte também participaram da cerimônia, celebrando sua contribuição ao jornalismo e à cidade. Ao se pronunciar na tribuna, o jornalista expressou a relevância de Brasília na sua trajetória pessoal e profissional. Para ele, Brasília é mais do que uma cidade. “É um símbolo de acolhimento, oportunidades e prosperidade”.

O jornalista recordou a importância de Juscelino Kubitschek na criação de Brasília como um ponto de encontro cultural e político, enfatizando como a capital federal se tornou o lar de cidadãos de todas as regiões do país, “que compartilham suas histórias, suas culturas e sonhos”.

Duarte também destacou a diversidade cultural e a energia acolhedora da cidade, características que, segundo ele, tornam Brasília uma cidade singular e promissora. “Brasília é, acima de tudo, a capital da esperança. A capital de todos os brasileiros e brasileiras”, destacou.

Ele destacou, ainda, a relevância de Brasília como um centro de inovação, onde a convivência harmônica e o respeito à diversidade são pilares fundamentais. O jornalista, que mora em Brasília há 27 anos, descreveu a emoção de ser reconhecido com o título honorário e destacou o acolhimento que a cidade lhe oferece desde a sua chegada. “Brasília é o meu lar, o meu canto”, disse com gratidão, mencionando como a cidade o inspira a cada dia.

O deputado Eduardo Pedrosa, autor da proposta de título de Cidadão Honorário de Brasília para o jornalista Toni Duarte, destacou a trajetória do homenageado, que chegou à capital federal enfrentando grandes dificuldades, deixando para trás sua terra natal, onde se destacou no combate ao crime organizado e à violência urbana.

“A chegada de Toni a Brasília significou um novo começo, tanto para ele quanto para nós, que ganhamos um jornalista de qualidade na imprensa local”, disse o deputado. Pedrosa destacou o impacto de Duarte na mídia brasiliense, onde rapidamente conquistou notoriedade, atuando na Rádio Senado, como assessor parlamentar e como fundador do renomado portal Radar DF.

“Sua posição de destaque na mídia serviu para potencializar a valorização da imprensa e promover a internet como uma nova e promissora plataforma para o jornalismo”, enfatizou. Além do seu trabalho jornalístico, Pedrosa destacou o envolvimento de Toni Duarte em causas sociais e culturais.

“Toni é um homem de múltiplas frentes: um incansável defensor da justiça social, da liberdade de expressão e da cultura popular, alguém que enxerga Brasília como um verdadeiro lar e contribui diretamente para o bem-estar da sociedade”, disse, mencionando sua liderança em iniciativas pela regularização fundiária e seu papel ativo no Rotary Club de Brasília.

Pedrosa concluiu a sua homenagem com um tributo ao legado de Duarte, enfatizando que ele é um exemplo de dedicação e de comprometimento com o jornalismo e com as causas sociais.

“Seu legado continua a inspirar novas gerações de jornalistas e cidadãos comprometidos com uma Brasília que prima pela verdade, justiça e liberdade”, disse o deputado.

O jornalista José Fernando Vilela, presidente da Associação Brasileira de Notícias (ABBP), exaltou a trajetória de Toni Duarte como um exemplo notável de resiliência e inovação no jornalismo brasileiro.

Para Vilela, Duarte é mais do que um comunicador; é um líder que desbravou caminhos, impulsionando o desenvolvimento da mídia digital em Brasília e fortalecendo o papel da nova imprensa na construção de uma sociedade mais informada e democrática.

Vilela lembrou que, desde sua chegada à capital federal, Duarte demonstrou uma habilidade ímpar de se adaptar aos novos desafios e contextos, transformando obstáculos em oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

“Ele veio de uma realidade difícil, mas nunca deixou que isso limitasse sua visão. Pelo contrário, ele usou suas experiências para enriquecer o jornalismo local, trazendo uma abordagem crítica e comprometida com a verdade”, declarou o presidente da ABBP. A atuação de Duarte, segundo Vilela, foi fundamental na criação e na consolidação da ABBP, uma entidade que se expande pelo país.

Para Vilela, Toni Duarte se tornou referência em notícias sobre política e assuntos de interesse público ao fundar o Radar DF, contribuindo para o jornalismo digital. “Ele é um verdadeiro agente de transformação, que não mede esforços para promover boas iniciativas que vão ao encontro do desenvolvimento social e do bem-estar coletivo”, afirmou.

O 1º vice-presidente do TJDFT, Roberval Belinatti, prestou uma homenagem ao jornalista Toni Duarte, registrando-o pela “imparcialidade, independência e profundo conhecimento” sobre Brasília.

Belinatti ressaltou o seu primeiro contato com Toni Duarte durante as eleições gerais, quando passou a admirá-lo como profissional. Para ele, o título de Cidadão Honorário é uma “merecida homenagem” aos quase 50 anos de contribuição de Duarte, tanto em São Luís quanto em Brasília.

“Toni Duarte é um jornalista sério, que atende não só ao Distrito Federal, mas ao Brasil e ao mundo. Está é uma homenagem justa a um homem que, por sua dedicação e amor à cultura, tornou-se um dos maiores brasilienses que nós temos”, afirmou.

 

Rotary International

 

Na solenidade de entrega do título de Cidadão Honorário de Brasília ao jornalista Toni Duarte, a governadora-assistente Heloísa Cardoso leu uma mensagem do governador do Distrito 4.530 do Rotary International, Eurípedes Barsanulfe Lima, que não pôde estar presente. A mensagem enalteceu a importância de Duarte, presidente do Rotary Club de Brasília, na promoção de ações sociais em prol da comunidade do Distrito Federal.

“O título de Cidadão Honorário é um reconhecimento oficial da contribuição e do comprometimento de Toni Duarte para com a população do DF”, destacou Barsanulfe Lima.

Ele expressou concordância com a homenagem, apontando Duarte como “merecedor dessa honraria” por sua atuação tanto como rotariano quanto como jornalista.

Barsanulfe Lima ainda ressaltou a relevância de Duarte dentro do Rotary, onde “tem sido um dos principais alicerces de sustentação de nossa Instituição Global, revitalizando o Rotary Club de Brasília, o pioneiro”.

Na mensagem, Barsanulfe enfatizou o comprometimento de Duarte com o lema de servir, desejando que “esse reconhecimento seja um grande estímulo para que continue essa trilha de trabalho em favor do Rotary e dos mais necessitados”.

 

Senador Edson Lobão

 

O senador Edson Lobão (MDB-MA) destacou, em seu discurso, a competência e o impacto de Toni Duarte em sua carreira pública. Ele relembrou a atuação de Duarte na comunicação de sua campanha para o quarto mandato no Senado, em 2010, ressaltando sua habilidade em conectar-se com as emissoras de rádio em todo o Maranhão. O resultado foi o melhor possível.

“Graças à grande experiência dele, meu nome foi projetado por todo o estado”, afirmou o senador, enfatizando o profissionalismo e a dedicação de Duarte.

Lobão expressou sua admiração pessoal pelo jornalista, afirmando ser “um admirador de sua inteligência, cultura e talento”.

Ele ainda elogiou a decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal no título de Cidadão Honorário a Toni Duarte:

“Se eu tivesse que fazer um elogio a esta Câmara Legislativa, eu diria que o Toni representa um ato de justiça do poder legislativo distrital” .

 

Deputado Roosevelt Vilela

 

O deputado Roosevelt Vilela exaltou o título de Cidadão Honorário de Brasília concedido a Toni Duarte, aprovado por unanimidade na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Segundo ele, a proposição de Eduardo Pedrosa reflete o reconhecimento que a cidade tem pelo jornalista e a necessidade de honrar sua trajetória.

Roosevelt destacou a unanimidade alcançada, fato raro para essa honraria: “É difícil um jornalista alcançar consenso, mas Toni conquistou o respeito dos parlamentares, da comunidade de jornalistas e da população.”

Ele também elogiou a capacidade de Duarte de se comunicar e formar opiniões, um papel que, para o distrital, vai além do jornalismo e impacta a sociedade como um todo.

“O título materializa o respeito da nossa população pelo seu legado”, declarou, reforçando que a trajetória de Toni Duarte serve como exemplo de ética e trabalho para as novas gerações.

Ao encerrar, Roosevelt reiterou seu “profundo respeito” por Duarte e celebrou sua entrada no seleto grupo de cidadãos honorários de Brasília.

As três biografias de Jackson Lago

O ex-governador Jackson Lago, que foi três vezes prefeito de São Luís, ao lado da Dra Clay, sua companheira inseparável

Em um de seus livros mais elogiados – “O Coração do Homem e o Coração de Cristo” -, o saudoso padre João Mohana (1925-1995) afirma que quem quer que disponha de uma ponta de notoriedade, mesmo ínfima, quase insignificante, precisa saber que o destino lhe reserva três biografias: uma, por obra e graça de seus amigos, quase sempre colorida e generosa; outra, por obra e graça de seus inimigos, quase sempre imaginosa e cruel, e outra mais, singela, desataviada, sem maiores relevos, com um ou outro lance feliz, por obra e graça do próprio biografado.

Foi refletindo sobre essa passagem do livro do ilustre sacerdote que, nas últimas semanas, vivamente interessado, me pus a terminar de ler “Memórias de Brizola – O Guerreiro do Povo Brasileiro”, livro de Jairo Antônio Casalli. Grande admirador de Leonel Brizola (1922-2004), o dentista gaúcho faz um minucioso relato da trajetória pessoal e política daquele que considera “um dos maiores políticos do mundo”.

É uma narrativa sentimental feita por um trabalhista em homenagem a outro e que aborda os conflitos políticos que marcaram a trajetória do ex-governador dos Estados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.

É fato que há alguns exageros e disparates, mas a narrativa do dentista gaúcho sobre Brizola, redigida na fase em que a revista ‘Veja’ o chamava de “paranóico”, mostra as desventuras do velho caudilho, que tentou em vão chegar à Presidência da República, depois de amargar um longo período de exílio.

À semelhança de Brizola, Jackson Lago (1934-2011) – maranhense nascido na cidade de Pedreiras, no dia 1º de novembro de 1934 – enfrentou suas agruras, numa escalada que se iniciou em 1974, quando conseguiu se eleger para a Assembleia Legislativa do Maranhão. Pela primeira vez, foi candidato a prefeito de São Luís em 1985. Foi secretário estadual de Saúde em 1987 no Governo Cafeteira e, por três vezes, Jackson foi eleito prefeito de São Luís: em 1988, 1996 e 2000.

Após a vibrante campanha da Frente de Libertação e a eleição histórica de 2006, Jackson recebeu a faixa governamental das mãos de Zé Reinaldo, na Praça Maria Aragão, naquele memorável fim de tarde do dia 1º de janeiro de 2007.

Logo depois da cerimônia, cercado de jornalistas, ele afirmara que colocaria toda a sua experiência acumulada a serviço do honroso cargo de governador do Maranhão. Mas logo veio a turbulência e, no auge de sua maturidade política, acabou sendo injustamente defenestrado do cargo.

Jackson faleceu aos 76 anos no dia 4 de abril de 2011. Nessa ocasião, o saudoso jornalista e advogado Reginaldo Telles, militante histórico do PDT, veio de público chorar a morte do grande líder e fazer seu lamento, com estas palavras: “Foram forças escancaradamente conservadoras e aliadas ao rolo compressor das novas forças falsamente progressistas que impediram Jackson Lago de governar e realizar o seu trabalho. Assim como aconteceu a Getúlio Vargas e a João Goulart no plano nacional, assaltaram o poder no Maranhão, derrubaram Jackson do governo e contribuíram decisivamente, disso não tenho dúvidas, para sua morte prematura”.

É fato que, politicamente, Jackson não escondia a sua condição de homem da esquerda. Daí a vigilância de seus passos, por parte dos adversários mais poderosos, que obtiveram na Justiça a vergonhosa cassação de seu mandato de governador.

Uma boa notícia é que o Instituto Jackson Lago, criado em São Luís, é cada vez mais contactado por estudantes, pesquisadores, estudiosos de diversas áreas, interessados em desenvolver dissertações, teses e monografias sobre a trajetória política do ex-governador maranhense.

Agora, voltando àquela passagem do brilhante livro do padre João Mohana, vê-se que é cada vez mais rico o acervo de papéis, filmes e fotografias que, aos poucos, vão-se juntando a diversos outros registros e documentos que servem para reconstituir não apenas a trajetória do ex-governador – à luz de sua verdadeira biografia -, como também para resgatar diversos outros personagens e episódios cruciais das lutas que se trava até hoje, movidas pelas esperanças históricas do povo do Maranhão.

 

 

MISSA NA IGREJA DOS REMÉDIOS

 

Nesta sexta-feira (1º de novembro), será celebrada em São Luís uma missa em homenagem aos 90 anos de Jackson Lago in memoriam, às 18 horas, na Igreja dos Remédios, localizada na Praça Gonçalves Dias.

Toques, cantos e encantos fecham o Pátio Aberto do mês de outubro no CCVM

Mestra Roxa hoje destaca-se como uma das caixeiras e coreiras mais importantes do Maranhão

Mestra Roxa já circulou pelo Brasil como caixeira e como coreira em apresentações, rodas de conversa e oficinas, sempre entoando o canto do Divino, carimbó, cacuriá, tambor de crioula e do coco.

O show “Toques, cantos e encantos” carrega a força desta mulher negra, de origem quilombola, que vem ao longo dos anos representando o Maranhão e levando para o mundo o que há de melhor. No último Pátio Aberto de outubro do Centro Cultural Vale Maranhão, será recebido o toque ancestral de Mestra Roxa.

A apresentação acontece nesta quinta-feira (31), a partir das 19h, e tem entrada gratuita. O CCVM fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

Natural do Quilombo de Santa Rosa dos Pretos, localizado no município de Itapecuru-Mirim (MA), Maria da Graça Motta Belfort aprendeu o toque de caixa do Divino aos 6 anos, acompanhando sua mãe nos festejos. Na juventude mudou para São Luís, onde se manteve próxima de suas tradições e tornou-se conhecida como Mestra Roxa. Sua atuação potente como zeladora de toda esta riqueza cultural ancestral resultou na premiação de Mestra da Cultura Popular que recebeu do Governo do Estado, Ministério da Cultura e Iphan.

Causas e consequências dos TOC são abordadas em programa da TV Assembleia

Atingindo pessoas de todas as idades, sem qualquer tipo de distinção, os transtornos obsessivos-compulsivos (TOCs) estão cada vez mais em evidência, reflexo dos problemas relacionados com a saúde mental que atingem parcela significativa da população. O programa ‘Revista Maranhão’ desta-segunda-feira (21), na TV Assembleia, recebeu o psicólogo Jediael Abreu, que tratou sobre o problema, abordando suas causas e consequências, e de que forma eles podem ser tratados para que os indivíduos tenham uma melhora na qualidade de vida.

Na entrevista à jornalista Keith Almeida, JediaelAbreu destacou que o TOC se caracteriza por um distúrbio psiquiátrico de ansiedade que faz com que as pessoas tenham pensamentos compulsivos e repetitivos, o que causa graves problemas de saúde, afetando inclusive o convívio dessa pessoa em sociedade.

“Estamos falando de obsessões que são imagens, pensamentos, desejos que são intrusivos, recorrentes e indesejados. O TOC é um transtorno onde a pessoa não consegue controlar os pensamentos que vêm na mente e esses pensamentos empurram as pessoas para um ritual comportamental do qual ela também não consegue se livrar porque, no entendimento dela, a única maneira de aliviar o sofrimento causado pela obsessão é o ritual do comportamento”, explicou Jediael Abreu.

Ainda na entrevista, o profissional falou sobre as consequências desse comportamento repetitivo. “A repetição desses rituais produz nas pessoas um sofrimento clínico significativo. A pessoa se identifica com o pensamento e acredita que ela é ruim, ela realmente acredita no que está pensando. Isso traz sofrimento psíquico e afeta diretamente as relações sociais e profissionais”, destacou.

As formas de tratamento para esse problema, segundo o psicólogo, envolvem psicoterapia e intervenção psicofarmacológica com a prescrição de medicações em casos mais graves. O programa ‘Revista Maranhão’ é exibido toda segunda-feira, às 12h30, na TV Assembleia (canal aberto digital 9.2; Maxx TV, canal 17; e Sky, canal 309).

Ana do Gás é eleita 4ª vice-presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa

A deputada Ana do Gás discursou e agradeceu pela votação e confiança depositada pelos demais parlamentares

Em sessão extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira (16), no plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), a deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) foi eleita 4ª vice-presidente da Mesa Diretora do Parlamento Estadual. Todos os deputados presentes na sessão votaram no nome da parlamentar para o cargo.

Ana do Gás, que foi empossada logo após a votação, assumiu na vaga deixada pela deputada Andreia Rezende (PSB), que no último dia 10 foi eleita a 1ª vice-presidente da Mesa Diretora da Alema – após a saída do deputado Rodrigo Lago (PCdoB), que pediu renúncia dessa função para exercer a advocacia.

Com a chegada de Ana do Gás, o principal órgão de tomada de decisões da Assembleia será composto agora por quatro mulheres: além da presidente Iracema Vale (PSB), integram também a Mesa Diretora as deputadas Andreia Rezende, como 1ª vice-presidente, e Fabiana Vilar (PL) como 3ª vice-presidente.

A presidente Iracema Vale, logo após a eleição de Ana do Gás, destacou a importância de mais uma mulher fazer parte da Mesa Diretora do Parlamento Estadual.

“A deputada Ana é uma parlamentar experiente, com muito a contribuir com essa Casa e com o povo do Maranhão. É uma alegria e estamos muito felizes por ter mais mulheres, pois isso é importante, e também por ter uma bancada feminina atuante, presente nas discussões e que faz valer o papel do deputado e do Legislativo”, disse.

 

Agradecimento

 

Já eleita, a deputada Ana do Gás agradeceu pela votação e confiança depositada pelos demais parlamentares que a escolheram, de forma unânime, para ocupar o cargo.

“Esse é mais um momento em que esta Casa faz história, depois de eleger a primeira mulher presidente em quase 200 anos de história, e seguir fortalecendo a participação de mais mulheres nos espaços de poder. Esse é um avanço muito importante e significativo”, destacou.

A procuradora da Mulher da Assembleia, deputada Daniella (PSB), também destacou a simbologia por trás da eleição de Ana do Gás. “A bancada feminina vem se fortalecendo aqui na Assembleia Legislativa. Estamos vendo paridade nesta Casa, pela primeira vez, e ficamos muito felizes em ver esse crescimento”, assinalou.

Com a eleição e posse, a Mesa Diretora da Alema passa a ter a seguinte composição: Iracema Vale (PSB) como presidente; Andreia Rezende (PSB) como 1ª vice-presidente; Arnaldo Melo (PP) como 2º vice-presidente; Fabiana Vilar (PL) como 3ª vice-presidente; Ana do Gás (PCdoB) como 4ª vice-presidente; Antônio Pereira (PSB) como 1º secretário; Roberto Costa (MDB) como 2º secretário; Osmar Filho (PDT) como 3º secretário; e Guilherme Paz (PRD) como 4º secretário.

Eleições 2024: número de eleitos da área de saúde tem aumento

Levantamento nacional feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, da FSB Holding, mostra que o número de candidatos eleitos no domingo (6 de outubro5 ligados às áreas da saúde, militar e religiosa tiveram aumento em relação às eleições municipais anteriores, enquanto os ligados à educação tiveram queda.

A pesquisa identificou a área dos candidatos eleitos a prefeito ou vereador por meio de termos utilizados junto do nome disponibilizado nas urnas, como cabo, policial, irmão, pastor, doutor e professor.

De acordo com o levantamento, foram eleitos 1.098 profissionais de saúde para vereador e prefeito no país. O número é um recorde nos últimos 24 anos e representa aumento de 32% em relação a 2020, quando 826 foram vitoriosos. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 627%, o equivalente a cerca de sete vezes.

Os eleitos com nome na urna com termos relacionados à educação somaram 1.622. O resultado representa uma queda de 1,4% em relação a 2020, quando 1.645 foram eleitos. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 250%, ou seja, mais que o triplo.

O levantamento mostra ainda que foram eleitos 469 candidatos com identidades religiosas no nome de urna. O número representa aumento de 6% em relação a 2020, quando foram eleitos 442. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 63%. Nesses 24 anos, o recorde de religiosos vitoriosos nas eleições municipais foi em 2016, com 485 eleitos.

Os candidatos eleitos com patentes militares somaram 152. O número é recorde nos últimos 24 anos e representa aumento de 13% em relação a 2020, quando foram eleitos 134. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 36%. (Agência Brasil)