Assembleia Legislativa homenageia mulheres de destaque com honrarias do Legislativo Maranhense

A sessão solene foi realizada na Assembleia Legislativa do Maranhão para homenagear mulheres com relevantes serviços prestados à sociedade maranhense

Mulheres inspiradoras, com trajetórias marcantes e trabalhos que ressoam na sociedade nas mais diversas áreas foram homenageadas, em uma emocionante sessão solene realizada na sexta-feira (16), no Plenário Nagib Haickel da Assembleia Legislativa do Maranhão.

Por meio de proposições da presidente da Alema, Iracema Vale (PSB), e dos deputados Neto Evangelista (União Brasil), Ricardo Arruda (MDB) e Wellington do Curso (Novo), foram homenageadas com a Medalha Manoel Beckman a servidora pública Luzia Waquim, a desembargadora Oriana Gomes e a presidente da Fetaema, Ângela Silva; com a Medalha Maria Firmina dos Reis, recebem a presidente do Instituto Somos Todos Marianas, Carolina Costa; com a Medalha Maria Aragão, a vereadora Concisa Pinto; com a Medalha Jacson Lago, a médica Maria dos Remédios Freitas; e com o Título de Cidadã Maranhense, a educadora Leuzinete Silva.

Em um plenário lotado, a cerimônia reuniu familiares, amigos e admiradores destas mulheres que são exemplos de protagonismo feminino. Também participaram da sessão os deputados Catulé Júnior (PP), Antônio Pereira (PSB), Adelmo Soares (PSB), Ana do Gás (PCdoB), Davi Brandão (PSB) e Florêncio Neto (PSB).

“Estas mulheres homenageadas são exemplos de competência, que constroem com sensibilidade e que fazem da sua trajetória um serviço comprometido com quem mais precisa, são mulheres que não esperaram por lugar, elas ocuparam, transformaram e deixam suas marcas. E é com muito orgulho, como presidente dessa Casa, que tive a honra de propor homenagens a algumas dessas mulheres aqui hoje”, destacou a deputada Iracema Vale, referindo-se a Luiza Waquin, Ângela Silva e Maria dos Remédios Freitas. A parlamentar também propôs a Medalha Manoel Beckman à primeira-dama do Estado, Larissa Brandão, que não pôde comparecer ao ato.

Agraciada com a Medalha Manuel Beckman, a presidente da Fetaema, Angela Silva ressaltou o significado da honraria. “É uma grande emoção, não só para mim, mas também para as agricultoras familiares, mulheres que vem do campo. Para nós é uma visibilidade muito grande e a gente se sente honrada por estar em um espaço que a gente acredita ser o mais importante para ecoar as nossas vozes”, disse Angela Silva.

A solenidade também marcou um momento de união e harmonia entre os Poderes constituídos. O deputado Neto Evangelista, que homenageou a vereadora Concita Pinto e a educadora Leuzinete Silva, frisou a importância da iniciativa.

“É muito bom ver a Assembleia Legislativa, que já mostra na prática o reconhecimento, a importância das mulheres na nossa sociedade, haja vista que nós temos uma mulher presidente da Casa. Fico feliz em poder fazer parte desse momento da história da Assembleia Legislativa, reconhecendo a história de importantes mulheres na nossa sociedade”, destacou o parlamentar.

Ao receber o Título de Cidadã Maranhense, a piauiense Leuzinete Silva, que atualmente é presidente da Fundação Escola de Governo, órgão do Poder Executivo Estadual, disse que a cidadania vai além de uma certidão de nascimento.

A servidora pública Luzia Waquim, uma das homenageadas com a Medalha Manoel Beckman, recebe o abraço da presidente Iracema Vale

“Toda a minha trajetória pessoal e profissional foi no Maranhão. E hoje eu recebo esse reconhecimento pelo trabalho ao lado de outras mulheres valorosas que são homenageadas nesse momento. Isso diz muito sobre a Assembleia Legislativa. Somente órgãos e instituições com elevado espírito público conseguem enaltecer e reconhecer o talento de tantos cidadãos e cidadãs do Estado”, disse.

A Medalha Maria Firmina dos Reis foi concedida pelo deputado Ricardo Arruda à Carolina Costa por sua atuação em defesa do direito das mulheres. “Fico muito feliz e honrado, enquanto deputado estadual, em poder também participar e prestar essa homenagem a uma mulher tão admirável quanto Carol Costa, por sua história de vida que inspira a todos e pelo trabalho que ela tem desenvolvido, tanto social quanto de conscientização da sociedade com relação ao enfrentamento da violência feminina, é algo que deve ser reconhecido e celebrado pelo Parlamento”, ressaltou o deputado.

O deputado Wellington do Curso homenageou a desembargadora Oriana Gomes e destacou sua trajetória e o papel que a educação desempenhou em sua vida.

“É uma justa homenagem a uma mulher que acreditou na educação, que transformou a sua vida pela educação e pela educação transformou a vida de outras pessoas como professora da Universidade Federal do Maranhão, por sua atuação como magistrada e com seu exemplo”, definiu o deputado.

Segundo a presidente Iracema Vale, esta Sessão Solene desta sexta-feira (16) foi a primeira de outras que ocorrerão neste mês de maio e que homenagearão mulheres.

Ações de vacinação são levadas a alunos de escolas da rede estadual do Maranhão

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está promovendo ações de vacinação diretamente nas escolas da rede pública estadual

Como parte da estratégia para ampliar a cobertura vacinal entre adolescentes, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) está promovendo ações de vacinação diretamente nas escolas da rede pública estadual.

Na quinta-feira (15), a ação aconteceu no Iema Pleno do Centro. Segundo Deborah Campos, da Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde (SAPAPVS), a estratégia envolve não apenas a aplicação das vacinas, mas também um momento prévio de escuta e sensibilização dos estudantes. “Essa abordagem busca conscientizar os alunos da importância de aceitar os imunizantes como forma de proteção à saúde”, destacou.

As ações anteriores foram realizadas nas unidades do Iema Pleno Cohab (145 doses aplicadas) e Iema Rio Anil (144 doses aplicadas). A próxima escola a receber a vacinação será o Liceu Maranhense. A iniciativa nesta etapa contabilizou cerca de 400 doses de vacinas aplicadas.

Para a enfermeira do Iema Centro, Marilze Cutrim, a iniciativa reforça o trabalho de busca ativa e contribui para a atualização da caderneta vacinal dos adolescentes. “Muitos jovens não se atentam às doenças preveníveis. Trazer a vacina para o ambiente escolar é uma forma eficaz de ampliar o acesso e proteger também suas famílias”, afirmou.

Estudantes aprovaram a medida. Daniela Bacelar, de 17 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio em tempo integral, disse que a ação facilita o acesso à vacinação. “Passamos o dia inteiro na escola e, muitas vezes, não conseguimos ir aos postos. Com a vacina aqui, fica mais fácil para todos”, disse.

João Gabriel Brandão, também com 17 anos e aluno do terceiro ano, compartilha a mesma opinião. “Mesmo com um posto perto de casa, eu nunca lembro de ir. Aqui na escola, o acesso é rápido e prático”, concluiu.

Atividades lúdicas e de segurança marcam participação do Corpo de Bombeiros em evento da Justiça

A participação do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) na edição especial do projeto Praça da Justiça e Cidadania, voltada para comunidades indígenas, foi marcada pelo sucesso e pela grande adesão das comunidades. O evento, promovido pelo Tribunal de Justiça do Maranhão, em parceria com a Justiça Federal e o Programa Escuta Ativa dos Povos Indígenas, aconteceu entre os dias 12 e 16 de maio e reuniu diversos serviços, oficinas educativas e atividades lúdicas em um só espaço.

Durante a ação, o CBMMA realizou 96 consultas médicas e atendeu centenas de pessoas nas oficinas de atendimento pré-hospitalar e segurança contra incêndios. As crianças também foram protagonistas do evento, participando ativamente das atividades lúdicas oferecidas, como a arte com balões e o manuseio dos equipamentos utilizados pelos bombeiros.

Para o coordenador da equipe de bombeiros no evento, tenente-coronel José Lisboa, a ação foi uma oportunidade de prestar serviços essenciais e também de vivenciar um aprendizado mútuo. “Foi um momento único para estreitarmos os laços com as comunidades indígenas, oferecendo cuidados em saúde, orientações e também vivências divertidas e educativas”, afirmou o tenente-coronel.

Além do impacto direto na vida dos participantes, o evento proporcionou trocas culturais valiosas. “Aprendemos muito com as comunidades indígenas. Levar nossos serviços até eles e receber esse retorno tão positivo foi extremamente gratificante para toda a corporação. Agradecemos ao Tribunal de Justiça pelo convite e por promover um evento tão importante para a construção de uma sociedade mais igualitária, plural e cidadã”, completou Lisboa.

Governo promove ações de vacinação a alunos de escolas da rede estadual

Como parte da estratégia para ampliar a cobertura vacinal entre adolescentes, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) está promovendo ações de vacinação diretamente nas escolas da rede pública estadual.

Na quinta-feira (15), a ação aconteceu no Iema Pleno do Centro. Segundo Deborah Campos, da Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde (SAPAPVS), a estratégia envolve não apenas a aplicação das vacinas, mas também um momento prévio de escuta e sensibilização dos estudantes. “Essa abordagem busca conscientizar os alunos da importância de aceitar os imunizantes como forma de proteção à saúde”, destacou.

As ações anteriores foram realizadas nas unidades do Iema Pleno Cohab (145 doses aplicadas) e Iema Rio Anil (144 doses aplicadas). A próxima escola a receber a vacinação será o Liceu Maranhense. A iniciativa nesta etapa contabilizou cerca de 400 doses de vacinas aplicadas.

Para a enfermeira do Iema Centro, Marilze Cutrim, a iniciativa reforça o trabalho de busca ativa e contribui para a atualização da caderneta vacinal dos adolescentes. “Muitos jovens não se atentam às doenças preveníveis. Trazer a vacina para o ambiente escolar é uma forma eficaz de ampliar o acesso e proteger também suas famílias”, afirmou.

Estudantes aprovaram a medida. Daniela Bacelar, de 17 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio em tempo integral, disse que a ação facilita o acesso à vacinação. “Passamos o dia inteiro na escola e, muitas vezes, não conseguimos ir aos postos. Com a vacina aqui, fica mais fácil para todos”, disse.

João Gabriel Brandão, também com 17 anos e aluno do terceiro ano, compartilha a mesma opinião. “Mesmo com um posto perto de casa, eu nunca lembro de ir. Aqui na escola, o acesso é rápido e prático”, concluiu.

STF valida regra que barra candidatura por falta de prestação de contas

O STF formou maioria para validar a regra do TSE que barra a candidatura de quem não presta contas de campanha no prazo, ao impedir a emissão da certidão de quitação eleitoral. A norma, prevista na Resolução 23.607/2019, foi questionada pelo PT, que alegou tratar-se de uma inelegibilidade não prevista em lei. Já o relator, ministro Alexandre de Moraes, defendeu que a medida apenas reforça a transparência e o controle no processo eleitoral.

Segundo Moraes, a prestação de contas é essencial para evitar abusos, como o uso indevido de recursos públicos, e a regra é de amplo conhecimento dos candidatos. Ele lembrou que, em 2020, mais de 34 mil deixaram de prestar contas, o que justifica um tratamento diferenciado. Com votos favoráveis de ministros como Flávio Dino, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso, o julgamento foi suspenso e será retomado após os votos de Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

Corte de verbas do governo paralisa aulas, limpeza e segurança em universidades federais

As universidades federais enfrentam um colapso operacional após o governo federal limitar o uso do orçamento de 2025. Até novembro, apenas cerca de 63% dos recursos poderão ser utilizados; o restante só será liberado em dezembro, comprometendo serviços essenciais e gerando dívidas acumuladas. A Universidade Federal de Alagoas, por exemplo, opera com R$ 4 milhões mensais, abaixo do necessário, e já cortou limpeza, segurança e manutenção. A previsão é que as atividades só sejam mantidas até setembro.

Na UFRJ, a situação é crítica: com R$ 61 milhões em dívidas, a universidade suspendeu aulas por falta de energia e água, reduziu serviços e cancelou disciplinas por falta de infraestrutura. Outras instituições, como UFRGS, Cefet-MG e UFCG, também suspenderam reformas, compras e serviços básicos para tentar equilibrar as contas.

O presidente da Andifes, José Daniel Diniz Melo, alerta que o bloqueio fere a lógica do custeio público, já que as universidades têm despesas mensais contínuas, como bolsas, segurança, energia e assistência estudantil. Liberar a maior parte dos recursos apenas em dezembro, segundo ele, torna o funcionamento regular inviável.

O MEC reconheceu os impactos da redução orçamentária acumulada nos últimos anos e afirmou atuar para recompor os recursos desde 2023. No entanto, o valor aprovado para 2025 (R$ 5,7 bilhões) é inferior ao solicitado pelas instituições (R$ 7,81 bilhões). Em resposta à crise, o Fórum de Reitores do Rio convocou uma reunião emergencial e articula apoio da bancada estadual para pressionar por recomposição orçamentária.

Adolescentes usam emojis como armas digitais para bullying, racismo e misoginia, alertam especialistas

Especialistas explicam como emojis viraram códigos de violência entre jovens

A série Adolescência (2025), da Netflix, apresentou um fenômeno preocupante que vai além do uso criminoso de emojis por adultos. Especialistas alertam que os próprios adolescentes estão utilizando esses símbolos “aparentemente inocentes” como ferramentas de violência virtual, praticando bullying, racismo e misoginia em grupos de WhatsApp, redes sociais e aplicativos de jogos. Dados recentes do Instituto de Pesquisa em Direito Digital mostram que 58% dos jovens entre 13 e 17 anos já receberam ou enviaram mensagens com emojis usados para humilhar, ameaçar ou disseminar ódio, representando um aumento alarmante de 72% desde 2022.

Enilda Aparecida Mendes da Rosa Cáceres, professora do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Estácio, explica que os adolescentes estão criando códigos próprios com diversos significados. “Os mesmos símbolos que parecem brincadeira podem ser armas digitais. Um simples emoji de macaco dirigido a colegas negros, frutas usadas para classificar meninas pelo corpo – como melancia para seios grandes ou cerejas para virgindade – e até combinações como faca com câmera para ameaças de vazamento de nudes. O mais preocupante é que muitos jovens não compreendem o impacto real dessas mensagens, tratando como brincadeira o que na verdade é violência psicológica”, alerta.

Casos reais ilustram a gravidade do problema. Em Goiânia, estudantes criaram um “ranking de beleza” usando emojis de frutas para avaliar colegas. Em São Paulo, um grupo utilizou combinações de macaco com banana para ofensas racistas em stories do Instagram. Já no Rio de Janeiro, símbolos como faca com menina circulavam em grupos como ameaça velada de violência sexual. Essas “brincadeiras” criam cada vez um ambiente instável para esses jovens. Em Ceilândia (DF), teve o caso recente da menina de 8 anos, que a suspeita é que a menina morreu após ter inalado um desodorante após assistir a uma espécie de prova, o Desafio do Desodorante, em uma rede social.

 

Cuidados que os pais precisam tomar

 

Do ponto de vista legal, Evely Bocardi de Miranda, professora de direito da Estácio, explica que essas práticas podem ter consequências graves. “Muitos adolescentes não sabem, mas essas brincadeiras configuram crimes. O artigo 20 da Lei 7.716/89, sobre racismo, prevê pena de 1 a 3 anos de prisão. Já o artigo 147-A do Estatuto da Criança e do Adolescente tipifica a violência psicológica online”, explica.

Para ajudar pais e educadores a identificar e combater o problema, a docente sugere atenção a alguns sinais de alerta. “Mudanças bruscas de comportamento após o uso do celular, utilização excessiva de emojis em contextos inadequados e participação em grupos com nomes ou ícones suspeitos. Em caso de identificação de problemas, a orientação é printar as conversas (mesmo que tenham sido apagadas), acionar a escola e o Conselho Tutelar, e registrar um Boletim de Ocorrência online, possível mesmo sem a identificação prévia do agressor”, orienta.

As escolas têm um papel fundamental na prevenção. Oficinas sobre comunicação digital responsável, criação de canais anônimos para denúncias e parcerias com plataformas digitais para monitorar grupos escolares são algumas das medidas sugeridas. Plataformas como Meta (dona do Instagram e WhatsApp) e TikTok já começaram a reagir, implementando sistemas que identificam e bloqueiam combinações ofensivas de emojis.

Estatísticas complementares mostram a dimensão do desafio: uma em cada três vítimas de cyberbullying não conta aos pais sobre a agressão, segundo dados da Unicef de 2024. Além disso, 80% dos casos começam como supostas “brincadeiras” entre colegas, de acordo com a SaferNet.

Durante as aulas, período em que as interações digitais entre estudantes se intensificam, a advogada reforça a urgência de abordar o tema. “Precisamos falar abertamente sobre o uso ético dos emojis e redes sociais. O diálogo é sempre a melhor solução, pois o que parece uma brincadeira pode deixar marcas profundas e até ter consequências legais”, frisou a professora.

Psicanalista Roberta Sara lança livro que inspira mulheres restauradas a se tornarem apoio na vida de outras

Roberta Sara é psicanalista clínica, palestrante e autora de obras sobre desenvolvimento emocional

Uma obra que trata da cura emocional e espiritual por meio do testemunho pessoal da autora. Em ‘Saradas para Sarar’, Roberta Sara compartilha histórias da própria infância e adolescência marcadas por traumas, abusos, rejeições e perdas – e revela como encontrou forças para se reerguer. Ao longo do livro, a autora detalha todo o processo que viveu, desde a terapia e a libertação espiritual até o perdão e a construção de uma relação íntima com Deus. Hoje, transformada por essa experiência, dedica-se a ajudar mais mulheres a reconstruírem suas vidas.

Para isso, a psicanalista com formação em aconselhamento cristão, criou a rede de apoio chamada ‘Saradas para Sarar’, que capacita integrantes a auxiliarem outras na área do aconselhamento emocional. Como fruto desse trabalho, o livro homônimo aprofunda sobre a importância do perdão, da autoavaliação e da libertação espiritual. Além disso, traz orientações práticas, como orações, jejuns e reflexões baseadas na Bíblia, para guiar as leitoras no próprio processo de restauração.

“Deus toma os quebrantados e os feridos e os recupera para que possam ser clínicos da cura e instrumentos de vida”. (‘Saradas para Sarar’, p. 214). Com essa mensagem, a Roberta Sara enfatiza que é possível ressignificar o sofrimento, tornando-se uma ferramenta para ajudar outras pessoas. Ou seja, quando compreendida e superada, a dor se transforma em propósito.

Ela também reforça que a transformação não acontece de forma isolada e que ter uma rede de apoio, seja na igreja, entre amigos ou na família, é essencial para seguir em frente. Este lançamento da Editora Vida encoraja ainda aqueles que já passaram pelo processo de cura a se tornarem agentes de transformação na vida de quem também precisa de restauração emocional.

Mais do que compartilhar uma história de superação de traumas e abusos, Roberta Sara, autora de Sorocaba (SP) e psicanalista, transformou a própria dor em missão: ajudar outras mulheres a reconstruírem suas vidas. Em seu novo livro, “Saradas para Sarar” (Editora Vida), ela revela como venceu um passado marcado por rejeições e perdas e, a partir dessa experiência, criou uma rede de apoio voltada ao acolhimento e aconselhamento emocional feminino.

O movimento Saradas para Sarar já capacitou dezenas de mulheres a se tornarem agentes de cura por meio do aconselhamento cristão, ao oferecer suporte a quem enfrenta dores profundas, muitas vezes, em silêncio. Além de abordar temas como perdão, restauração interior e libertação espiritual, o livro também traz práticas baseadas na Bíblia, como jejuns, orações e reflexões, que ajudam a leitora a trilhar o próprio caminho de cura.

Roberta Sara afirma em suas redes sociais que está disponível para entrevistas e pode comentar sobre a importância da fé no processo terapêutico, o papel das redes de apoio na saúde emocional e como mulheres comuns têm se tornado inspiração para outras em jornadas de cura e propósito.

Padre João Mohana, a Última Ceia de Jesus Cristo, a Páscoa cristã e o sentido da vida plena

O tema da vida marcou profundamente a obra literária do padre João Mohana (1925-1995), cujo centenário será celebrado no Maranhão, no próximo mês de junho. Em seus livros Mohana escreveu que a ideia de vida está ligada sobretudo à Páscoa cristã, que é a passagem da morte para a vida; em outras palavras, da vida mortal para a vida eterna da ressurreição gloriosa.

Mohana dizia que para Jesus, como para os judeus de hoje, a Páscoa judaica comemorava a passagem da escravidão, em terra estrangeira, do povo eleito por Deus para a sua liberdade na terra, “onde corria leite e mel”, a ele prometida pelo mesmo Deus.

No discurso do pão da vida, Jesus explicou aos seus ouvintes que, durante os 40 anos da passagem do Egito, através do deserto, para a “terra prometida”, os israelitas, alimentando-se do maná, não comeram o pão do céu, já que morreram, sem um claro horizonte ultraterreno. O próprio Moisés, o libertador, não entrou na terra prometida, porque vacilou na sua confiança em Deus. E morreu ao avistá-la de longe, na terra de Moabe, indo melancolicamente reunir-se aos seus, na região dos mortos, o Sheol (Deuteronômio 32:49-52; 34,4-6).

Ele, Jesus, o novo Moisés, o Filho de Deus, é que nos veio dar o verdadeiro pão do céu, como deu aos apóstolos na tarde de Quinta-Feira Santa, conforme tinha prometido, no começo de sua vida pública:

“Não foi Moisés que vos deu o pão do céu. Vossos pais no deserto comeram o maná e morreram. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo” (João 6: 32.49.51).

Jesus cumpriu esta promessa quando, na Quinta-Feira Santa, através do seu corpo entregue e de seu sangue derramado, sacramentalmente, instituiu a Nova e Eterna Aliança. Fazer a Páscoa passou a significar receber, através das espécies sacramentais do pão e do vinho, o corpo e o sangue de Jesus, garantia não de uma “terra prometida”, onde todos morrem, mas de um “céu prometido”, onde a vida é plena, porque lá ninguém morre mais.

Nesse texto, João Mohana lembra ainda que o autor da Carta aos Hebreus, um judeu convertido a Jesus, escreveu que Jesus, o Filho de Deus, participou de nossa condição humana, tendo carne e sangue, “a fim de destruir pela (Sua) morte o dominador da morte, isto é, o diabo; e libertar os que passaram toda a vida em estado de servidão, pelo temor da morte (Hebreus 2:14).

Enquanto a morte nos ameaçar com o medo de perdermos a vida, não seremos verdadeiramente livres. Vida e liberdade só podem ser plenas sem a ameaça e o medo da morte. Esta é “o último inimigo”, no dizer de São Paulo. É a última corrente da escravidão.

Mohana acrescenta que Jesus, o Bom Pastor, veio ao mundo para que tivéssemos “a vida e a vida em abundância” (João 10:10).

Pela sua morte, supremo testemunho dado ao amor, à justiça e à verdade da sua vida terrestre, Ele desmascarou e feriu mortalmente o ódio, o egoísmo, o orgulho, a mentira e a injustiça dos que buscam o reino do diabo, “mentiroso e pai da mentira”, “homicida desde o início” (Jo 8:44).

Pela sua ressurreição, Ele garantiu a vida plena, eterna e gloriosa, para aqueles que carregarem a sua cruz de cada dia e O seguirem “buscando em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça”.

O padre João Mohana sempre desejava a todos os cristãos a vida plena, garantida pelo “poder da ressurreição de Jesus”, que todos os anos celebramos, com tanto ardor e alegria, no Domingo de Páscoa, eixo e principal festa do Ano Litúrgico. O domingo tornou-se o Dia do Senhor, porque foi o dia da sua ressurreição.

Morte de Luís Cardoso causa consternação na imprensa, grupos de WhatsApp e redes sociais

Luís Cardoso foi encontrado sem vida na noite de sábado (12) em São Luís, em seu apartamento no Edifício Dubai Residense

Inúmeros internautas ocuparam as redes sociais e grupos de WhatsApp, neste final de semana, para lamentar a morte do jornalista e blogueiro Luís Assis Cardoso Silva de Almeida. Ele tinha 66 anos e foi encontrado sem vida na noite de sábado (12) em São Luís, em seu apartamento no Edifício Dubai Residense, localizado no bairro do Renascença. A família disse que saiu um lado médico confirmando que houve ataque cardíaco.

O corpo de Luís Cardoso foi velado na Central de Velórios da Pax União (Rua Oswaldo Cruz, Canto da Fabril) e, na manhã desta segunda-feira (14), ocorreu o sepultamento no Memorial e Crematório da Rua do Fio, na Estrada da Maioba, em Paço do Lumiar.

Além da repercussão nas redes sociais, o falecimento de Luís Cardoso ensejou notas de pesar emitidas pelo Governo do Maranhão, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal de São Luís e outras instituições, além de diversos políticos, artistas e intelectuais.

O jornalista Luís Cardoso, um dos nomes pioneiros e de grande destaque da blogosfera maranhense, iniciou sua carreira em 1980, no jornal “Diário do Povo”, trabalhou em emissoras de rádio e televisão e teve também passagem por diversos periódicos e veículos de imprensa da capital maranhense. Também comandou a Comunicação na Câmara Municipal de São Luís.

Em 1986 Luís Cardoso participou da equipe fundadora do “Atos e Fatos, comandada pelo jornalista Udes Lemos Cruz. Na época, o jornalista Djalma Rodrigues era o editor do jornal. Em 2006, Luís Cardoso e Roberto Kenard fundaram em São Luís o jornal “Diário da Manhã”, editado num prédio localizado na Rua do Alecrim.

No ano de 2007, Luís Cardoso fundou o jornal “A Tarde”, com o slogan ‘A notícia de hoje’, editado na Rua dos Afogados. Também em 2007, ao completar 28 anos de jornalismo, lançou o Blog Luís Cardoso ‘Bastidores da Notícia’.

Cardoso deixa um legado de trabalho e dedicação à imprensa maranhense, que fica como exemplo para profissionais da área. Ele deixa também sete filhos: Gabriel Bulhões, Yuri Almeida, Luís Pablo, Neto Ferreira, Ynahae, Luís Felipe e Malu.