Especialista fala na Rádio Assembleia sobre riscos da obesidade e estratégicas de emagrecimento

O médico Fernando França, especialista no tratamento da obesidade, destacou, nesta quinta-feira (25), em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), as principais estratégicas para obtenção de emagrecimento saudável, à luz dos modernos recursos da Medicina.

Ele foi enfático ao afirmar que a obesidade é uma doença crônica, que precisa de tratamento e controle. E acrescentou que obesidade é um problema grave de saúde, que pode desencadear diversas complicações, como diabetes, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

O médico discorreu sobre estratégias de emagrecimento, salientando que os efeitos do combate à obesidade não ocorrem de um dia para o outro, já que perder peso exige mais do que apenas mudanças na alimentação.

Ele explicou ainda que o aumento da gordura corporal é atribuído ao consumo excessivo de alimentos calóricos e ao sedentarismo. No entanto, alguns outros fatores também podem contribuir para o seu desenvolvimento.

“É o caso, por exemplo, de traços de personalidade, depressão, efeitos colaterais de produtos farmacêuticos, dependência alimentar ou predisposição genética. Em suma, a interação entre ambiente, estilo de vida e genética é a responsável pelo ganho de peso”, assinalou o médico.

Ele discorreu também sobre o uso indiscriminado do Ozempic, inicialmente indicado para o tratamento de diabetes tipo 2, mas que agora vem sendo usado por várias pessoas para emagrecer

O Ozempic, segundo o médico, é uma droga que atua em vários níveis que podem promover a perda de peso, porque age no sistema nervoso central, modulando as sensações de fome e saciedade.

“A nossa preocupação é porque se sabe que o Ozempic está sendo comprado nas farmácias sem receita médica e o uso deste medicamento não pode prescindir de prescrição médica e de orientação, principalmente porque a obesidade é uma doença crônica grave que merece muita atenção, principalmente por estar relacionada ao desenvolvimento de outros problemas graves de saúde. A obesidade é, portanto, uma doença multifatorial, que requer tratamento e uma abordagem séria”, advertiu o especialista.

Ele acrescentou que, apesar do estilo de vida ser um fator importante, considera-se a obesidade como uma doença de etiologia multifatorial, ou seja, não causada por um único fator.

“Desse modo, podemos dizer que a obesidade é complexa e envolve fatores biológicos, históricos, socieconômicos, psicossociais e culturais. E não há como negar: é fator de risco para outras enfermidades, como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer”, salientou Fernando França.

Ele disse ainda que o tratamento é complexo e multidisciplinar, sendo a base a mudança do estilo de vida, com foco na alimentação saudável, equilibrada e atividade física. Como toda doença crônica, o tratamento farmacológico inicia-se para impedir a progressão da doença para um estágio mais grave e prevenir complicações. Mas tudo deve ser individualizado, sob supervisão médica contínua e mantido quando seguro e efetivo.

Durante a entrevista, Fernando França teceu comentários também sobre um novo medicamento, já apelidado de ‘Ozempic dos ricos’ (por ter preço muito alto), que simula a ação dos hormônios GLP-1 e GIP. Eles, por sua vez, são associados à ativação da sensação de saciedade no cérebro e à redução da velocidade da digestão da comida. Com isso, o indivíduo sente menos fome, consome menos calorias e, consequentemente, perde peso.

“A boa notícia é que, com o avanço da Medicina, métodos como a cirurgia bariátrica, que foi por muito tempo eficiente, começam a ser substituídos por medicamentos mais avançados e comprovadamente mais eficientes”, enfatizou Fernando França.

Aposentados poderão comprar passagem aérea por até R$ 200 cada trecho

O Ministério de Portos e Aeroportos lançou nesta quarta-feira (24) a primeira fase do programa Voa Brasil, que oferecerá passagens aéreas por até R$ 200 em cada trecho. A fase inicial vai disponibilizar 3 milhões de passagens para aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), independente da faixa de renda.

Para comprar as passagens mais baratas, o aposentado não deve ter viajado de avião nos últimos 12 meses. Cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano.

Segundo o ministério, mais de 23,3 milhões de aposentados terão direito ao benefício. A compra é feita direto pelo site gov.br/voabrasil com a conta do Gov.br. A conta precisa ser nível prata ou ouro, para dar mais segurança ao processo. Quem tem conta bronze deve fazer o upgrade com a inclusão de dados pessoais e reconhecimento facial.

Quem não atender aos critérios não conseguirá fazer o login no site. Ao localizar a passagem desejada no site, o usuário é direcionado para a página da companhia aérea para realizar a compra. As empresas Azul, Gol, Latam e VoePass participam do programa.

Segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a ideia do governo é expandir o programa para estudantes inscritos no Programa Universidade para Todos (ProUni) e no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A previsão é que a oferta para esse público comece no primeiro semestre de 2025.  “Esse é o primeiro passo para incluir mais brasileiros viajando pelo Brasil”, disse.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin, destacou os benefícios do programa para a população, especialmente para a saúde. “Para combater depressão, ansiedade, não há nada melhor do que você sair, conhecer outras pessoas, visitar as pessoas queridas, família, amigos e conhecer o Brasil, esse país fascinante”.

A adesão das companhias aéreas será voluntária e não há recursos públicos envolvidos ao programa. O CEO da Azul Linhas aéreas, John Rodgerson, explicou que a ideia é aproveitar a ociosidade das aeronaves na baixa temporada.

“Cada voo que nós temos, tem assentos vazios. Então, temos oportunidade de incluir mais pessoas, e isso não quer dizer que as outras pessoas terão que pagar mais, mas elas têm que se planejar mais, comprar com antecedência, não podem voar nos feriados. Os aposentados são um povo mais flexível, não têm emprego, então podem viajar quando não é o pico. Isso é onde a indústria quer que as pessoas viajem”, disse. Atualmente, de janeiro a junho, a taxa média de ociosidade das aeronaves é de 20%.

Segundo o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, apenas 2% da ocupação nas aeronaves brasileiras é de pessoas com mais de 65 anos de idade, sendo que a população brasileira nessa faixa etária é de 10% do total. “O nosso trabalho foi reunir esse conjunto de disponibilidade de passagens no período de baixa estação e na ociosidade das aeronaves, que chega a 20%”, explicou. (Agência Brasil)

Cinco municípios vão realizar consultas populares durante as eleições de outubro

Os eleitores de cinco municípios vão participar de consultas populares durante o pleito municipal de outubro deste ano. Além de votar nos candidatos de sua preferência para prefeito e vereador, a população poderá opinar sobre questões locais.

As consultas serão realizadas em São Luís (MA), Governador Edison Lobão (MA), Dois Lajeados (RS), São Luiz (RR) e Belo Horizonte (MG),

Na capital mineira, os eleitores vão decidir sobre a aprovação da nova bandeira da cidade. Em São Luís, a população vai opinar sobre o passe livre estudantil no transporte público.

Dois Lajeados vai decidir sobre o local de construção do centro administrativo do governo. No município de Governador Edison Lobão, a decisão será sobre a mudança do nome da cidade para Ribeirãozinho do Maranhão. Já em São Luiz (RR), a consulta será sobre a mudança do nome para São Luiz do Anauá.

Pela legislação eleitoral, a realização de consultas precisa de aprovação dos parlamentares municipais. Além disso, o pedido precisa ser encaminhado para os tribunais regionais eleitorais (TREs) no prazo de 90 dias antes do primeiro turno.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 155,9 milhões de eleitores estarão aptos a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. (Agência Brasil)

Alema entrega doações para desabrigados da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul

A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) realizou, na manhã desta quinta-feira, 11, a entrega das doações arrecadadas para as vítimas das enchentes no estado do Rio Grande do Sul. Os donativos foram fruto da campanha “Alema Cidadã”, que teve o objetivo de incentivar a solidariedade em prol dos mais necessitados.

A campanha foi desenvolvida sob a coordenação do Gabinete da Presidência, do Gabinete Militar e do Grupo de Esposas de Deputados do Estado do Maranhão (Gedema). Iniciada ainda no mês de maio, foram arrecadados diversos cobertores, lençóis, toalhas, fraldas e itens de higiene, materiais esses doados pelos servidores da Assembleia e que serão enviados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Além da arrecadação dos itens, a campanha “Alema Cidadã” também promoveu a realização de uma rifa solidária que arrecadou um total de R$ 31.800,00, sendo que parte desse montante foi utilizada para o pagamento dos prêmios da rifa e outra parte empregada na compra de alimentos e kits de higiene.

O ato de entrega dos materiais aconteceu no hall de entrada do parlamento estadual e foi conduzido pela presidente da Alema, deputada Iracema Vale (PSB), contando ainda com a presença dos deputados Antônio Pereira (PSB), Neto Evangelista (União Brasil), Cláudia Coutinho (PDT) e Ana do Gás (PCdoB), além de servidores da Casa. Representantes do Gedema, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil também estiveram no local e somaram-se a esse grande ato de solidariedade.

“É um gesto bom e de humanidade. Se nós ajudarmos uma pessoa já estamos felizes, quanto mais com uma grande doação como esta que a Assembleia está fazendo para tantas pessoas. O Rio Grande do Sul sofreu muito com as enchentes e nós não poderíamos deixar de fazer esse gesto solidário”, destacou a deputada Iracema Vale.

A mesma opinião foi compartilhada pelo deputado Antônio Pereira (PSB). “Essa é uma das maiores tragédias ambientais pelo qual o Brasil já passou. A presidente Iracema, com a sua sensibilidade, junto com os servidores, o Gedema e nós, deputados, fizemos essa ação para ajudar nossos irmãos do Rio Grande do Sul, que tanto precisam de ajuda neste momento”, frisou.

Sobre a logística da entrega dos itens, o coronel Emerson Bezerra, chefe do Gabinete Militar da Alema, explicou que os materiais estão sendo entregues ao Corpo de Bombeiro, que ficará responsável para que todos os itens cheguem às vítimas. “Essa foi uma campanha que teve o envolvimento de todos os servidores da Assembleia Legislativa na arrecadação desses materiais que agora serão encaminhados para os nossos irmãos do Rio Grande do Sul que tanto necessitam”, completou.

Integrante do Gedema, Katje Paz, esposa do deputado estadual Guilherme Paz (PRD), destacou a importância de as pessoas continuarem ajudando o próximo. “A união faz a força. Temos que continuar ajudando, pois há sempre pessoas precisando. E depois vamos ter a entrega dos materiais para as pessoas daqui do Maranhão”, afirmou.

Deputado Ricardo Arruda destaca avanços na saúde do Maranhão

Durante a sessão plenária desta quinta-feira (11), o deputado estadual Ricardo Arruda (MDB) destacou os avanços da rede de saúde do Maranhão. De acordo com o parlamentar, mesmo com poucos recursos vindos do Executivo Federal, a gestão do governador Carlos Brandão (PSB) conseguiu manter um bom funcionamento da rede.

“O Maranhão é um dos estados que recebe menos recursos do Governo Federal para atender às necessidades de saúde. Nós continuamos com o problema do subfinanciamento do serviço de saúde do Estado. Isso tem gerado a necessidade de um aporte muito grande por parte do Governo. Em 2023, a União repassou R$ 490 milhões para atender a saúde do Estado, sendo que o Governo do Estado teve que arcar com uma despesa de R$ 3,12 bilhões”, completou o parlamentar.

Ainda em seu pronunciamento, Arruda destacou os mutirões de cirurgias eletivas que estão contribuindo para diminuir as filas de procedimentos médicos nas unidades de saúde principalmente no interior do estado.

“Esse esforço do Governo do Estado resultou na redução das filas. O Maranhão em 103% a meta estabelecida com o Governo Federal. Ou seja, o governo superou a expectativa que havia com relação à redução de filas. Cirurgias eletivas, exames complementares, atendimentos especializados etc. Mas, para cuidar da saúde de forma efetiva, é preciso investir também na atenção primária, evitar que as pessoas adoeçam, e o Maranhão tem investido na atenção primária”, frisou o deputado.

Nutricionista fala sobre alimentos saudáveis em entrevista à Rádio Assembleia

O programa ‘Saúde e Bem-Estar’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), abordou, nesta quarta-feira (10), temas como alimentação saudável, transtornos alimentares e o comer transtornado. A convidada foi a nutricionista Morgana Mendonça, da Diretoria de Saúde e Medicina Ocupacional (DSMO) da Assembleia Legislativa.

Na conversa com a apresentadora Leda Lima, Morgana Mendonça esclareceu que quando a gente fala em alimentação saudável não significa que você vai deixar de comer o que gosta.

“Não existe essa restrição, exceto em alguns casos como, por exemplo, quando existe uma patologia de base, onde a pessoa precisa de um controle mais rigoroso. Ainda assim, a gente consegue adaptar para que a pessoa tenha uma qualidade de vida melhor”, disse.

Segundo Morgana, no caso de crianças, é preciso haver uma seletividade maior e uma avaliação de toda uma equipe constituída de psicólogo, psiquiatra e nutricionista para identificar possíveis transtornos.

A nutricionista distinguiu transtorno alimentar e comer transtornado, explicando, inicialmente, que comer equilibrado é quando a pessoa segue um plano alimentar, ela não se sente ansiosa em excesso, não se sente culpada quando sai um pouco do plano alimentar.

“É importante se analisar o emocional da pessoa. O que chamamos de comer transtornado é quando a pessoa apresenta uma compulsão alimentar, ou seja, come mais do que deveria, não por fome, mas por ansiedade. A pessoa não sabe diferenciar quanto está ou não com fome. O comer transtornado, que pode ser o começo de um transtorno alimentar, é aquele que ainda não se encaixa num transtorno alimentar porque não se apresenta com uma certa frequência”, acrescentou.

Sobre o tema obesidade, Morgana Mendonça disse ser uma questão multifatorial, como os de ordem genética, o meio social, emocional, etc.

“A pessoa não fica obesa em alguns meses, mas é toda uma vida naquele hábito que leva à condição de obesidade. A pessoa tem que ser tratada de uma forma mais cuidadosa. Não posso receber um paciente obeso e colocá-lo numa dieta muito restritiva porque não vai funcionar. É preciso buscar entender o paciente. Precisamos avaliar o histórico desse paciente”, afirmou.

Assembleia aprova projeto que reconhece o São João do Maranhão como Patrimônio Cultural e Imaterial

A Assembleia Legislativa aprovou, na sessão plenária desta quarta-feira (10), o Projeto de Lei 563/2023, proposto pelo deputado Ricardo Arruda (MDB), que eleva o São João do Maranhão à condição de Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado. A matéria, que agora aguarda a sanção do governador Carlos Brandão (PSB), prevê que o governo estadual promova medidas para preservar e valorizar a festividade, com investimentos em educação profissionalizante, infraestrutura, prevenção de desastres e segurança pública.

Ricardo Arruda enfatizou a importância cultural e econômica do evento, destacando manifestações como o bumba meu boi, o tambor de crioula e as quadrilhas juninas. O parlamentar afirmou que o São João já é amplamente reconhecido pela população e que o projeto poderá formalizar esse status. “Esse projeto dá um reconhecimento formal ao que já representa para nós”, disse.

O deputado destacou ainda o impacto econômico do evento, que gerou R$ 254,9 milhões ao Estado no último ano e atraiu muitos turistas. “O São João do Maranhão é força cultural e oportunidade de negócios, geração de renda e emprego”, afirmou Ricardo.

Ricardo Arruda expressou sua confiança na aprovação do projeto pelos colegas e no apoio do governador Carlos Brandão. “Tenho certeza que será bem acolhido e transformado em lei, formalizando o que já é um patrimônio cultural no coração dos maranhenses”, frisou o parlamentar.

Projeto de Zé Inácio homenageia Dona Teté e preserva tradição cultural maranhense

Zé Inácio apresentou projeto para instituir o Dia Estadual do Cacuriá, em homenagem ao centenário de Dona Teté

O deputado estadual Zé Inácio (PT) apresentou um projeto de lei para instituir o Dia Estadual do Cacuriá no Maranhão, em homenagem ao centenário de Almerice da Silva Santos, a icônica Dona Teté. O projeto foi anunciado para a comunidade durante arraial no Largo de Santo Antônio e contou com o apoio e presença da família da homenageada.

A data escolhida para a celebração é 27 de junho, aniversário de Dona Teté, que faleceu em 2011, mas cuja contribuição à cultura popular maranhense permanece viva.

A proposta visa estabelecer o Dia Estadual do Cacuriá para celebrar e preservar essa importante manifestação cultural. No dia 27 de junho, serão promovidas atividades como palestras, seminários, oficinas e festivais para destacar o impacto de Dona Teté e do Cacuriá na cultura do Maranhão.

Dona Teté, nascida em 1924, foi uma figura central na cultura popular maranhense. Seu envolvimento com o Cacuriá começou nos anos 1970 e, ao longo das décadas, ela se tornou um símbolo dessa dança vibrante e cheia de vida.

Em 1986, com o apoio de Nelson Brito, à época coordenador do Laboratório de Expressões Artísticas (Laborarte), Dona Teté criou seu próprio grupo de Cacuriá, que rapidamente ganhou notoriedade além das fronteiras do Maranhão.

Zé Inácio enfatizou a importância da proposta. “Instituir o Dia Estadual do Cacuriá é uma forma de garantir que o legado de Dona Teté e a rica tradição do cacuriá continuem a ser valorizados e celebrados no Maranhão”.

O projeto de lei contou com a colaboração do Laborarte, uma iniciativa cultural que incentiva a arte e as tradições maranhenses desde 1972. O Laborarte foi crucial para preservar e difundir o legado de Dona Teté, sendo também o articulador do projeto de lei como parte das comemorações do centenário da artista.

A criação do Dia Estadual do Cacuriá representa um passo significativo para honrar Dona Teté e garantir que a tradição do Cacuriá continue a prosperar. Com esse projeto, Zé Inácio e o Laborarte buscam assegurar que as futuras gerações reconheçam e celebrem a rica herança cultural do estado.

Serviço da rede de saúde pública do Maranhão completa três meses de assistência a pacientes com epilepsias

Instalado na Casa de Apoio Ninar, em São Luís (MA), o Ambulatório de Epilepsias de Difícil Controle completa três meses de atendimento aos pacientes assistidos pela unidade da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste mês de junho. Inaugurado em fevereiro deste ano, o serviço da rede estadual de saúde oferece alternativas terapêuticas e o fortalecimento do cuidado mais amplo, centrado na família e com apoio multiprofissional para os pacientes que não responderam a pelo menos duas medicações adequadas ao tipo de epilepsia diagnosticada.

“Conseguimos inaugurar esse importante equipamento que é Ambulatório de Epilepsias de Difícil Controle. Como resultado, ofertamos um importante serviço, levando em conta a realidade de cada paciente. Com o empenho do governador Carlos Brandão, conseguimos chegar a mais um resultado positivo para os maranhenses”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.

Uma das pacientes que passou pelo ambulatório, nesta quinta-feira (20), foi Adriana da Silva, mãe de Maria Valentina Lopes, de 8 anos, que reconhece os benefícios da cannabis medicinal no tratamento. Maria Valentina, diagnosticada com microcefalia por zika, é paciente da Casa Ninar desde a inauguração.

“Foi o único lugar que eu conheci que faz o tratamento dela. Usamos desde quando foi liberado o óleo. Ela toma três gotas por dia. Melhorou porque a crise de convulsão parou e antigamente ela tinha muito mais crises do que hoje. Hoje eu vim aqui para renovar as doses porque a minha medicação acabou”, disse Adriana.

Nestes primeiros três meses, o ambulatório já realizou mais de 340 atendimentos. O fluxo inclui triagem laboratorial, exames de imagem, eletroencefalograma e VDEG. Essas etapas são essenciais para que os pacientes possam receber a medicação adequada. A cannabis medicinal, administrada em forma de óleo, é dosada cuidadosamente para cada criança.

A epilepsia é uma condição que afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), e aproximadamente 2% da população brasileira. Desde a abertura do Ambulatório de Especialidades em Epilepsia na Infância, em 2018, a Casa de Apoio Ninar já atendeu mais de 470 famílias, oferecendo um suporte vital para essas crianças e suas famílias.

A neuropediatra Patrícia da Silva Sousa ressaltou que o ambulatório nestes três meses passou a atender os casos de epilepsia de difícil controle, que é um diagnóstico especializado. “Que são os casos de pacientes refratários, ou seja, que no tratamento já se tentou pelo menos três medicações adequadas para o tipo de crise e não responderam de forma positiva”, destacou.

De acordo com a médica, a expectativa de melhora com a medicação é de cerca de 30%, similar a outras medicações para epilepsia de difícil controle. “Daqui a três meses, poderemos avaliar melhor os resultados em termos de redução de crises e melhoria na qualidade de vida das crianças e suas famílias. Mas já estamos felizes com o fato de que as crianças estão conseguindo realizar todos os exames aqui mesmo na Casa Ninar. Isso agiliza o tempo de espera para essas famílias, e agora, mais ainda, já temos os primeiros resultados e as crianças estão tendo acesso à medicação”, acrescentou Patrícia da Silva Sousa.

O ambulatório não se limita apenas à administração de medicamentos. Oferece uma assistência multidisciplinar que inclui apoio psicológico, terapias ocupacionais, fisioterapia, fonoaudiologia, psicopedagogia, arte-terapia, musicalização e uma cozinha amiga. Esse suporte global é fundamental para proporcionar uma melhor qualidade de vida para as crianças e suas famílias.

Para ser atendido, o paciente precisa ser encaminhado por um neurologista, com diagnóstico de epilepsia de difícil controle e histórico de tentativas de pelo menos três medicações diferentes sem sucesso. O ambulatório atende pacientes de 1 a 18 anos, proporcionando um tratamento especializado e abrangente para esse grupo.

 

Importância da cannabis medicinal

 

A cannabis medicinal tem se mostrado uma alternativa promissora no tratamento de epilepsias de difícil controle. No ambulatório, o uso de cannabis medicinal é parte de uma abordagem terapêutica mais ampla, que também inclui dieta cetogênica e o uso de estimuladores do nervo vago. Existem três tipos de cannabis medicinal: o isolado, que é apenas o cannabidiol; o broad spectrum, que inclui outros terpenos e flavonoides sem THC; e o full spectrum, que contém todos os canabinoides, incluindo THC. Atualmente, o ambulatório disponibiliza o isolado, e a unidade de saúde está em processo de aquisição do full spectrum.

 

Casa de Apoio Ninar

 

A Casa de Apoio Ninar, equipamento da rede da SES, funciona desde 2017 e mantém foco para o tratamento de crianças com síndromes raras. A Casa oferece assistência às famílias dos pacientes que convivem com distúrbios de desenvolvimento neuropsicomotor. A assistência multidisciplinar no circuito de vivência usa o método com cuidado centrado na família, com atividades de musicalização, culinária e arteterapia. A Casa de Apoio Ninar é gerenciada pelo Instituto Acqua.

Banda Guetos apresenta-se neste domingo (16), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul

A Banda Guetos será uma das principais atrações do Dia Municipal do Reggae, que será celebrado neste domingo (16) em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O líder do grupo, Serginho Barreto, informou que a Guetos preparou-se para entrar no palco com toda a energia necessária a este grande evento.

“É com grande alegria que anunciamos a participação da Banda Guetos no Dia Municipal do Reggae 2024! Venha curtir as vibrações positivas e as batidas envolventes dessa banda incrível que promete fazer todo mundo dançar e sentir a verdadeira essência do reggae!”, postou Barreto em suas redes sociais. A festa acontecerá das 15h às 22 horas, na Esplanada Ferroviária, Plataforma Cultural, centro de Campo Grande.

Foi na sessão do dia 4 de abril de 2024 que a Câmara Municipal de Campo Grande aprovou por unanimidade o projeto de lei proposto pelo vereador Beto Avelar, que institui o “Dia Municipal do Reggae”. A data escolhida, 16 de junho, é uma homenagem a Lincoln Gouveia, ex-vocalista da banda Canaroots e figura emblemática do cenário musical da cidade.

O projeto de lei foi elaborado a partir de uma iniciativa da Associação Reggae de Mato Grosso do Sul como forma de celebrar a vida de Lincoln Gouveia, a sua contribuição para o reggae e todo o legado artístico. Após reunião com membros da Associação, o vereador Beto Avelar abraçou a ideia de instituir uma data para valorizar tudo que é ligado ao reggae, como a cultura, paz, união e consciência social.

O reggae, gênero musical de grande relevância cultural e histórica no mundo, tem conquistado cada vez mais adeptos em Campo Grande. “O Dia Municipal do Reggae reconhece a importância desse estilo musical na cidade, bem como prestigiar o legado deixado por Lincoln Gouveia, que foi fundamental para o desenvolvimento da cena em nossa Capital. Além disso, buscamos fortalecer a produção musical, estimular a promoção de eventos artísticos e culturais relacionados ao reggae e fomentar a economia local através de eventos e produções ligadas à música”, afirma o vereador Beto Avelar.

O parlamentar ressalta que a data enaltece a Cultura Reggae de Campo Grande e para o reconhecimento de artistas que deixaram um legado significativo. “O reggae não é apenas um gênero musical, é uma expressão de identidade e resistência. Este projeto é uma forma de honrar aqueles que contribuíram e ainda contribuem para sua difusão em nossa cidade”, destacou o vereador Beto Avelar.