O radialista e jornalista Silvan AlvesSilvan lutava contra sequelas causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) desde 2021

O radialista e jornalista Silvan Alves faleceu na tarde desta segunda-feira (20), em São Luís, na UPA do Araçagi. Ele tinha 60 anos de idade e, ultimamente, enfrenta graves problemas de saúde. Sofreu um Acidente Vascular Cerebral no dia 15 de julho de 2021 e apresentou sequelas, após ficar vários dias internado. Desde então ficou afastado do trabalho e vivia sob cuidado dos familiares.

Após o AVC, Silvan teve complicações no coração, e chegou a ser submetido a uma cirurgia.Nesta segunda (20), ele apresentou um quadro de febre e cansaço e precisou ser levado às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagi, onde foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)com baixo nível de oxigênio, não resistiu e faleceu.

Silvan era formado em Direito, mas fez história como profissional da comunicação maranhense, e ficou conhecido pela cobertura de notícias policiais.Na carreira também trabalhou por diversas rádios, como a Cultura FM e a Rádio Timbira FM, onde apresentava o programa Ronda 1290. Ele consolidou sua carreira na editoria de polícia, com destaque para o programa Bandeira 2, na TV Difusora.

Em nota, o Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís, através da Secretaria Municipal de Comunicação, manifestaram profundo pesar pelo falecimento de Silvan Alves.

“A segunda-feira (20) nos trouxe a triste notícia da morte do jornalista Silvan Alves.Irreverente, Silvan se tornou referência para o jornalismo policial, fazendo escola e história na comunicação maranhense.Que Deus conforte a família e os amigos de Silvan neste momento de profundo pesar”, escreveu Igor Almeida, secretário municipal de Comunicação.

A direção da Rádio Timbira AM, onde Silvan apresentava o programa Ronda 1290, divulgou a seguinte nota de pesar:

“A Rádio Timbira externa profundo pesar pela morte do jornalista, radialista Silvan Alves, aos 60 anos, por complicações decorrentes de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), que ele sofreu em julho de 2021.

Silvan Alves teve longa trajetória em vários jornais e emissoras de Rádio e TV, com estilo próprio e irreverente.

Na Rádio Timbira, Silvan Alves apresentava desde 2017 o programa Ronda 1290, em que eram tratadas as questões de segurança pública.

Ao longo da sua trajetória profissional, Silvan angariou uma legião de ouvintes, leitores e telespectadores, que eram verdadeiros fãs.

Neste momento de dor, a Rádio Timbira, por meio de sua direção e o conjunto de seus colaboradores, se solidariza com os familiares, amigos e admiradores de Silvan Alves”.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, durante visita ao Porto do Itaqui

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, esteve neste sábado (18) no Maranhão para conhecer os equipamentos de infraestrutura que estão sob a gestão da pasta. Na agenda, ele fez visitas ao Porto do Itaqui e ao Aeroporto Internacional de São Luís, onde participou de vistoria técnica e de apresentação realizada pela empresa CCR Aeroportos.

Na oportunidade, o ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, Márcio França, elogiou a gestão portuária do Itaqui e anunciou que o Maranhão está incluído na elaboração do projeto “Voa Brasil”, do governo federal, que tratará de tornar as viagens aéreas mais acessíveis e baratas aos brasileiros.

“Fizemos vistoria do aeroporto que foi entregue recentemente à CCR, e ao Porto do Itaqui, que é concedido ao governo do Estado e tem sido muito bem gerenciado. A gente quer ajudar tanto na questão de portos, como aeroportos. Vamos implementar no Brasil, a pedido do presidente Lula, um novo formato que é o ‘Voa Brasil’. São voos regionais entre o Nordeste, entre o Norte e, depois, entre o Centro-Oeste. Isto irá resultar em passagens mais baratas, mais acessíveis à população brasileira”, explicou o ministro.

Durante a visita, o ministro esteve acompanhado do secretário de Estado da Indústria e Comércio, Cassiano Pereira Junior; do gestor do Departamento de Aeroportos da Seinc, Shirlei Aparecido Alves; e do presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted Lago.

Para o secretário de Estado da Indústria e Comércio, Cassiano Pereira Junior, a visita do ministro ao Maranhão integra as ações de diálogo e firmamento de parcerias que o governo do Maranhão tem fortalecido junto ao Governo Lula.

“Estamos acompanhando o nosso ministro de Portos e Aeroportos do Brasil, Márcio França, que está, a pedido do presidente Lula, conhecendo os portos e aeroportos do país. Esta ação representa o sucesso nos esforços do governador Carlos Brandão para o estreitamento do relacionamento junto ao governo federal”, afirmou o secretário da Seinc.

Na ocasião, o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted Lago, destacou que a visita do ministro de Portos e Aeroportos contribui para o fomento à criação de um modelo brasileiro de gestão portuária a partir dos êxitos administrativos que tornaram o porto público maranhense no 4º maior porto em movimentação de cargas no Brasil.

“Nós tínhamos, até 2022, a visão de sermos referência em gestão portuária, e já temos reconhecimentos, inclusive, do Ministério, a partir do Índice de Gestão da Autoridade Portuária. A nossa ideia é, exatamente, compartilhar essa experiência e, também, aprender com outros portos e trazer a visão do presidente Lula e do ministro Márcio França para um modelo de gestão portuário brasileiro”, pontuou o presidente da Emap.

O diretor de Operações da CCL Aeroportos, Miguel Dau, comemorou a vinda do ministro Márcio França, que tratou de verificar as obras e os planos que a empresa tem para a região do Maranhão, mais especificamente no Aeroporto de São Luís.

“Nós faremos uma grande mudança neste aeroporto para uma região que necessita e merece uma movimentação de passageiros à altura. Em breve, até fevereiro de 2024, nós teremos um novo aeroporto”, anunciou o diretor da CCL.

Marielle Franco foi assassinada a tiros, no dia 14 de março de 2018, junto de seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no Estácio, Região Central do Rio de Janeiro

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) anunciou, na quinta-feira (16), a criação de uma força-tarefa para intensificar as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018.

A investigação será conduzida pelo Ministério Público do Rio em conjunto com a Polícia Federal. A decisão foi tomada após Dino se reunir com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, nesta quarta-feira.

Há cinco anos sem resposta, a morte de Marielle Franco se tornou una das prioridades do governo federal, que estuda passar a responsabilidade ao governo e ao MPF.

Com a decisão, a Polícia Federal vai ser mais atuante na força-tarefa do MP fluminense, mas o processo não será federalizado. “Não estamos abandonando a tese da federalização. Estamos a suspendendo nesse momento para esse trabalho de cooperação”, afirmou.

Na quinta-feira (16), o ministro Flávio Dino, disse em entrevista coletiva que houve uma “queda substantiva de requerimentos de registros de armas”. De acordo com dados da Polícia Federal, em janeiro de 2022 houve pedidos para cadastrar 9719 armas. Em janeiro de 2023, esse número caiu para 3888.

O ministro atribui essa queda ao decreto do presidente Lula sobre armas, assinado em 1º de janeiro. A medida suspendeu, por 60 dias, novos registros de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) e de clubes de tiro, e restringiu a quantidade de armas e munições de uso permitido.

Dino informou ainda que, até o momento, 68.488 armas dos chamados CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) foram recadastradas. Quem não fizer o recadastramento até o fim do prazo, incorrerá em crime, acrescentou.

No início de fevereiro, o governo deu 60 dias para que proprietários de armas de uso permitido ou restrito registrem esses armamentos no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), gerenciado pela Polícia Federal.

Em janeiro, ao tomar posse, o presidente Lula assinou um decreto a fim de revogar uma série de medidas do governo Bolsonaro que facilitaram o acesso a armas e munições. E uma das ações determinadas foi recadastramento das armas compradas a partir de maio de 2019.

“Faço questão de lembrar que a Polícia Federal fará o recredenciamento até o final de março para armas de uso permitido e de uso restrito. Quem não recadastrar, automaticamente a arma passa a ser arma proibida e, por isso, estará sujeita a apreensão. E os proprietários estarão cometendo crime”, frisou o ministro.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública estuda reestruturar a política de armas no Brasil. Além do Grupo de Trabalho criado para se debruçar sobre o tema, Dino disse que serão realizadas audiências públicas com 42 pessoas físicas e jurídicas – entre elas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), associações da indústria de material bélico, clubes de tiro e entidades defensoras dos direitos humanos. (Com informações de G1, O Globo e Estadão)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou a criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores Sociais

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) publicou na sexta-feira (17) portaria que cria o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores Sociais.

A criação do grupo já tinha sido anunciada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, logo após as manifestações golpistas de 8 de janeiro, em atenção à proposta levada pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

O grupo será permanente e formado por representantes de organizações da sociedade civil.

Entre as competências do observatório estão monitorar casos relacionados a condutas violentas contra jornalistas e comunicadores sociais; apoiar às investigações que tratem de violências contra jornalistas e comunicadores sociais; e criar e manter banco de dados com indicadores sobre atos de violência contra esses profissionais.

A coordenação do observatório ficará a cargo Secretaria Nacional de Justiça (Senajus). A portaria diz ainda que a participação dos membros do observatório não será remunerada. (Agência Brasil)